Démodé, transar e Cilada, o programa do Multishow. O que isto tudo tem em comum?
Para mim, tudo está relacionado com o fato de que toda hora a história torna-se presente em forma de mudança. Esta semana foi um exemplo, quando em diferentes momentos observei várias situações que era discutido como o mundo está em constante evolução(?) através destas palavras e/ou situações. Cada qual em seu contexto:
- Ou será que não existe esta discussão quando pegamos em uma conversa de amigos e ouvimos a seguinte frase: “Nossa, e minha mãe que fica falando ainda em transar. Já pensou, eu virar para vocês e falar que eu transei com aquela menina. Sou antigo”
- Ou ainda quando o Démodé é usado para criticar a forma de atuação de uma parte da impressa brasileira, como fez o Rodrigo Vianna em seu blog, comentando da coluna da Eliane Cantanhêde (somente assinantes) sobre o encontro de Salvador ocorrido durante a semana, onde ela também usa a expressão.
Ou quando o Cilada, bom programa do Multishow com o Bruno Mazzeo, discute uma festa de debutante. (Como o vídeo ainda não está disponível deste capitulo, vou colocar o último da Funerária só para entender o espirito do programa para quem não conhece.)
Interessante analisar que tudo está ligado ao fato de que a mudança está tão inerente a nossa sociedade, que horas de assuntos são desprendidas sobre este assunto, o que causa muitas vezes a mesma conclusão: O mundo muda muito depressa. Nem pretendo discutir o fator da internet e da socialização da informação neste contexto. Apenas chamar a atenção como três coisas que poderiam não ter nada relacionado pode ser aplicados no mesmo contexto. Também demonstra que o lugar comum as vezes não está tão implícito, quanto pode parecer.